Oito
da manhã, e o escritório já bomba com telefones a tocar, fotocopiadora a
trabalhar, pessoal a vestir o equipamento de segurança, portas a abrir e
a fechar. Nove da manhã, reunião diária com todos os departamentos:
fundações, turbinas eólicas, cablagem eléctrica, logística marítima.
Meio-dia,
almoço na cantina rico em gordura e molhos, um verdadeiro banquete para
os que trabalham no porto no transporte de mercadorias. Depois de
almoço, reuniões e mais reuniões. Quatro da tarde, tempo para uma pausa e
bebe-se um café ou um chá. Cinco da tarde, os olhos começam a fraquejar
em frente ao computador. Mas ainda faltam duas horas até todo o pessoal
ter despachado as suas tarefas (afinal, queremos esperar uns pelos
outros para jantarmos juntos). Sete da tarde, "Então, onde vamos
jantar?". Oito e meia da noite, despachado o jantar em mais um
restaurante, alguém anuncia "A I. convidou-nos a ir beber umas cervejas a
casa dela. Passamos lá a caminho do hotel?". Uma da manhã, aterramos na cama.
No dia seguinte, recomeça tudo de novo. O despertador toca às sete menos um quarto. Sete e um quarto tomamos
pequeno-almoço juntos no restaurante do hotel. Meia hora para comermos e
falarmos de algo sem ser de trabalho. "Daqui a dez minutos na recepção.
Vou só lavar os dentes." Oito menos um quarto entramos no carro e todos se queixam que precisavam de ter dormido um pouco mais. "Vai ser hoje!", prometemos todos e do banco de trás sai uma gargalhada.
domingo, 17 de junho de 2012
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